Diarista que não conhece a Assembleia Legislativa, servidor fantasma e locação de veículos fantasmas são algumas das denúncias que a Operação Poltergeist, feita pelo Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO), tem apurado. O vereador de Minaçu, Fábio Santana (PDT), e Sônia da Silva Soares de Almeida, sua cunhada, estariam envolvidos no esquema.
Nas interceptações, verificou-se que o chefe de gabinete do deputado estadual Daniel Messac, do PSDB, Robson Feitosa, cobra de Fábio, mais conhecido como Fabinho Santana, os pagamentos recebidos pela suposta servidora fantasma Sônia.
Depoimentos
De acordo com o jornal O Popular, Sônia afirmou, em depoimento, que nem sabia onde era a Assembleia Legislativa de Goiás. Ainda segundo ela, nunca teria atuado como assistente, assessora administrativa do deputado Daniel Messac ou secretária. Em contra partida, Fabinho nega ter repassado parte do salário de Sônia ao gabinete.
Fábio reconhece que pediu emprego de diarista para a cunhada e afirma, que apesar dela não ter ido a Assembleia, atuava na base do deputado, em Minaçu.
Mais problema
O vereador Fábio, também, aparece como sócio-administrador de uma empresa de locação de veículos. Apesar da Fatrans – Locação e Transporte Ltda. emitir notas fiscais para prestação de contas de verbas indenizatórias do gabinete de Daniel, o MP verificou que esta não possui registros de veículos.
Tanto a diarista, quanto o vereador tiveram sigilo bancário e fiscal quebrados. Os documentos estão sendo analisados pelo MP.
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