O grupo do ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota) não quer perder relevância no cenário político estadual.
Sem mandato após a derrota nas últimas eleições, Gustavo cogitou a possibilidade de ser candidato a prefeito da Capital.
Mas a estratégia, segundo advogados eleitorais, não tem viabilidade jurídica.
Dessa maneira, de acordo com fontes do Paço, a cúpula mendanhista chegou à conclusão de que precisa manter seus espaços dentro da Prefeitura de Aparecida de Goiânia para evitar o isolamento.
Até agora, foram bem sucedidos.
As trocas de Vilmar Mariano
Embora tenha sido empossado há 7 meses, o prefeito Vilmar Mariano (Patriota) só trocou um nome no alto escalão: Erick Magalhães, na Cultura.
As mudanças em postos mais baixos também foram discretas.
Mas, segundo apontam as fontes dentro da Cidade Administrativa, o clima de tensão entre o grupo de Vilmar e de Gustavo subiu nas últimas semanas com a expectativa de que o prefeito promova uma reforma em todas as pastas e órgãos da gestão.
Enquanto Mendanha quer manter nomes seus em locais importantes e estratégicos, o prefeito analisa que precisa de indicados da sua confiança para poder tocar projetos nos 2 anos restantes de mandato.
Plano B dos mendanhistas
Preocupados com a perda de espaço, uma estratégia diferente já é considerada entre os mendanhistas.
O plano é que, caso Vilmar Mariano decida substituir nomes em pastas de confiança da gestão, Gustavo Mendanha passe a apoiar outro candidato forte para as eleições municipais de 2024.
Nesse cenário, o nome mais cotado para disputar a Prefeitura de Aparecida com o apoio de Gustavo é o deputado federal João Campos (Republicanos), que foi o mais votado para o Senado na cidade, com 51.029 votos.
A medida, segundo apontam as fontes, é uma forma de pressionar Vilmar Mariano, que já vê no horizonte as dificuldades que enfrentará para a possível tentativa de reeleição em 2024.
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