O governador Ronaldo Caiado afirmou que vai exigir da Equatorial Energia uma prestação de serviço de qualidade e investimentos para melhorar a distribuição de energia em Goiás e fez duras críticas ao cenário do setor no Estado.
“Não tem uma empresa, loja, armazém ou supermercado que não tenha geradores queimando óleo disel para continuar funcionando em Goiás”, disse.
Ronaldo Caiado afirmou que vai exigir da Equatorial serviço de qualidade e investimentos em Goiás e fez críticas ao cenário no Estado.
“Não tem uma empresa, loja, armazém ou supermercado que não tenha geradores queimando óleo disel para continuar funcionando em Goiás”, disse. + pic.twitter.com/PxVj3yfmk4
— Folha Z (@FolhaZ) February 27, 2023
As afirmações foram feitas durante evento que oficializou a venda da antiga concessionária, Enel Distribuição, para o novo grupo, na 5ª feira (23).
O documento de transferência foi assinado por representantes das duas empresas e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão federal responsável pela regulação e fiscalização do setor.
Segundo Caiado, o Estado já perdeu empresas importantes devido à instabilidade da rede energética.
“O crescimento de Goiás foi afetado pela falta de energia elétrica. Frigoríficos de Goiás eram obrigados a congelar os bois abatidos em São Paulo”, criticou.
Representando o grupo Equatorial Energia, o CEO Augusto Miranda da Paz Junior assinou o documento.
Cairo Salim promete cobrança
Também presente na cerimônia, o deputado estadual Cairo Salim prometeu fiscalização e cobranças na execuçaõ do serviço.
“Nossa paciência chegou a limite, ao ponto de criarmos uma CPI no mandato passado. Somos a 8ª economia do País e queremos ser a 1ª. Para isso, precisamos de uma empresa séria de energia elétrica. Não queremos pedir satisfação de Roma [sede da Enel]. Por isso é bom saber que a Equatorial está em Brasília, que é muito perto de Goiânia”, afirmou.
Com a autorização da venda concretizada pela agência reguladora no mês de dezembro, a Equatorial Energia assumiu o serviço em janeiro deste ano e anunciou um plano de 100 dias para reestruturação das áreas técnicas, operacionais, comerciais e de relacionamento com clientes.
A empresa é responsável pelo atendimento de 237 municípios, que abrigam 3,3 milhões de unidades consumidoras.
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