O caso de uma mulher de 36 anos enterrada viva em cemitério de Minas Gerais causou repercussão nacional.
O episódio aconteceu há 1 mês, no dia 28 de março.
A vítima, segundo apurado pela Polícia Civil, ficou 10 horas presa em uma gaveta mortuária.
A mulher foi encontrada por coveiros do Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais.
Eles, conforme investigado pelos policiais, notaram que a estrutura do túmulo estava fechada com cimento e tijolo fresco, além de conter marcas de sangue.
Foram os coveiros que acionaram a Polícia Militar (PM) de Minas Gerais.
Ao chegar ao cemitério, militares arrombaram a gaveta mortuária e socorreram a vítima.
Ela foi encaminhada para o Hospital São João Batista, onde permaneceu por 15 dias, boa parte na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com a PM, a mulher estava com ferimentos de faca e facão na cabeça e nos dedos.
Aos policiais, a vítima confessou que foi enterrada viva por furtar drogas e armas que estavam sob a sua posse.
Ela relatou que guardou o material para 2 homens. Um de 20 e outro de 22 anos.
Eles foram encontrados e presos uma semana depois nos municípios de São Geraldo e Viçosa.
Ambos já possuem passagens na polícia por envolvimento com tráfico de drogas, porte ilegal de armas e corrupção de menores.
Os suspeitos responderão por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe.
Um terceiro suspeito envolvido também foi preso.
Aos policiais, a mulher relatou que os homens foram à sua casa e começaram a agredi-la.
O companheiro da vítima, que estava na residência no momento do crime, conseguiu fugir.
A dupla, segundo a PM, invadiu o cemitério à noite e enterrou a vítima em uma das gavetas mortuárias.
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