Em meio às articulações e discussões que começam a construir o cenário de disputa para a Prefeitura de Goiânia em 2024, o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) desponta entre aliados do governo.
A viabilização de Bruno não parece ter muitos obstáculos: é presidente da maior Casa de Leis do estado, tem bom capital político e divide partido com o governador Ronaldo Caiado, o União Brasil.
É aí, no entanto, que reside uma das dificuldades que Peixoto pode enfrentar.
A candidatura do presidente da Alego passa inteiramente pela aprovação do governador, que também é presidente do União Brasil.
As movimentações feitas por Bruno Peixoto até então, porém, não teriam incluído conversa prévia com o chefe do partido, o que teria gerado algum descontentamento de Caiado.
Nomes próximos ao governador comentam que a articulação ainda não teria passado por nomes como Gracinha Caiado e Daniel Vilela, primeira dama e vice-governador.
Anteriormente, quando se movimentou para a presidência da Alego, Peixoto também traçou o mesmo caminho de independência.
Na ocasião, Caiado também ficou de fora das discussões, mas não tomou medidas para interferir na construção e nas movimentações do projeto.
A insatisfação agora vem principalmente do potencial enfraquecimento da candidatura de Ana Paula Rezende, a partir de um fortalecimento de Bruno diante de aliados, que trocaram apoio ao projeto da filha de Iris pelo do deputado.
Em sinalização de alerta, conversas nos corredores da Alego indicam que Caiado teria, inclusive, atrasado repasse à Casa no último mês.
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