Prefeitura e Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia continuam a sustentar queda de braço referente a repasse do duodécimo de setembro para a Casa de Leis.
Após ser acusado de fazer pagamento inferior ao acordado, e garantido por liminar judicial, o prefeito Vilmar Mariano fez repasse complementar de R$ 400 mil para a Câmara.
Com esse valor, seria possível solucionar os atrasos nos pagamentos de vereadores, chefes de gabinetes e diretores.
A Prefeitura se antecipou para fazer o novo repasse assim que soube da liminar apresentada pela Câmara.
O envio do novo valor foi acordado em reunião com o Secretário da Fazenda, Einstein Paniago, o Procurador Geral, Fábio Camargo, e o líder do prefeito na Câmara, Isaac Martins.
O depósito de R$ 400 mil foi feito ainda durante a tarde, por volta das 16h30, quase 6h antes da liminar emitida à noite – por volta das 22h –, obrigando o repasse completo.
Reação da Câmara
A Câmara Municipal, no entanto, reagiu esclarecendo que a justiça determinou repasse integral do valor de R$ 2.343.623,11, e não apenas dos R$ 400 mil complementares depositados.
Além disso, o posicionamento da Casa explica que, por conta de uma dedetização no local, a Câmara funcionou apenas até o meio-dia nessa 6ª.
Por conta do encerramento do expediente, não foi possível realizar os pagamentos atrasados com o valor depositado.
Isso porque os valores só podem ser transferidos a partir de acesso realizado por IPs de máquinas instaladas na Câmara Municipal.
Nesse sentido, a expectativa é de que os pagamentos não sejam feitos no fim de semana, deixados para a 2ª feira.
Além disso, a Câmara avalia que o prefeito deva receber alguma punição pelo não pagamento imediato do duodécimo integral determinado.
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