“Vamos ajudar a construir e não atrapalhar”. Foi com esse discurso que o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), usou a tribuna da Casa e retornou às origens como líder do Governo para defender a Casa e o processo de construção do Complexo Oncológico de Referência de Goiás (Cora).
O discurso foi feito na sessão que foi antecipada para a manhã desta 4ª feira (11) .
Na ocasião, o presidente saiu em defesa da construção da unidade que foi questionada pelo ex-governador e presidente do PSDB, Marconi Perillo, no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Projeto
Bruno Peixoto lembrou da aprovação da lei, em novembro de 2022, quando era líder do Governo e contou com apoio de membros da oposição.
O projeto em questão autorizou a Secretaria de Estado da Saúde (SES) a repassar recursos para a Fundação Pio XII, Organização da Sociedade Civil (OSC), para construção, equipagem e dos mobiliários necessários para a implementação do Centro de Referência, “com padrões semelhantes ao Hospital do Amor, de Barretos (SP)”.
“Quem já teve um familiar ou foi paciente sabe a referência do Hospital de Barretos para o país e apara a América do Sul. A oposição tenta desqualificar o que é público e notório, legal e importante. Vamos ajudar a construir e não atrapalhar”, discursou.
Defesa
Os deputados Talles Barreto (União Brasil), Gugu Nader (Agir), Veter Martins (Patriota) e o líder do Governo na Alego, Wilde Cambão (PSD), também defenderam a construção do Cora durante toda a sessão e protagonizaram um debate com o deputado da oposição Gustavo Sebba (PSDB).
“Não tenho dúvida que o caminho que o governador procurou com a organização Pio XII dará muito mais transparência para esta obra. Não há qualquer matéria ou qualquer insinuação de que o governador Ronaldo Caiado cometeu qualquer ilicitude”, disse o líder.
Cambão também criticou o ex-governador. Segundo ele, o ex-governador não investiu na saúde.
“Como que ele cobra se o governo dele deixou o estado quebrado? Não repassou os recursos para as municípios, o governo dele deixou o estado arrasado. Se existe corrupção, não foi neste governo”, acrescentou Wilde Cambão.
Oposição
Os deputados Gustavo, Bia de Lima (PT), Major Araújo (PL), da oposição, endossaram a crítica do ex-governador.
Segundo o tucano, a oposição não contestou a construção do Cora e sim do processo de licitação da obra.
“Todos querem ajudar o Hospital. Desde que tenha transparência e zelo com o dinheiro público”, pontuou Gustavo Sebba.
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