Mesmo com a pressão sofrida nas últimas semanas, Bruno Peixoto não deve recuar dos planos de candidatura em Goiânia.
Recentemente, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), foi alvo de críticas em seu projeto político, em especial por defender que outros pré-candidatos são paraquedistas.
Parte dos ataques veio de grupos que não apoiam a estratégia adotada pelo deputado, de partir para cima de adversários ainda em pré-campanha com o discurso que não tem vínculo com a cidade.
Ao redor de aliados de Bruno e da base governista, o plano tem sido entendido como frágil, além de arriscado para o projeto do deputado.
Nova sintonia
Apesar da estratégia adotada (muito criticada por aliados), o projeto de Bruno Peixoto não é um caso perdido.
Para ter sucesso, o presidente da Alego precisa rever o método que irá adotar em seu discurso.
Além do mais, terá que construir uma nova sintonia com o governador Ronaldo Caiado, que, além de líder político no Estado, também é líder do partido de Peixoto.
Atualmente, as estratégias traçadas pelos comandantes da Alego e do Palácio das Esmeraldas não estão conversando, o que pode queimar pontes e prejudicar o projeto de pré-candidatura.
Construção de base
É buscando essa sintonia que Bruno será capaz de mostrar sua força, que já tem base de apoio sólida.
Até agora, Bruno Peixoto é o candidato que mais recebeu apoio orgânico e tem maioria dos deputados estaduais.
Além disso, Peixoto também conta com simpatia de grande parcela de vereadores – em especial do MDB – e de um vasto exército de lideranças de bairro e, naturalmente, os milhares de funcionários na estrutura da assembleia.
Bruno precisa reavaliar sua estratégia política, para que encontre sintonia com Caiado e outros aliados.
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