Durante entrevista no podcast “Reconversa” nesta 3ª feira (5), do jornalista Reinaldo Azevedo e do empresário Walfrido Warde, o governador Ronaldo Caiado negou ter sido contra as políticas armamentistas do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Caiado ressaltou que nunca rejeitou as ideias bolsonaristas, mas defendeu que o cidadão goiano já não precisa mais de uma arma de fogo para a segurança.
“Eu tenho as melhores armas nas mãos dos policiais. Eu tenho a melhor qualificação dos nossos batalhões. Eu, como tenho apenas 12 mil homens da Polícia Militar e 5 mil da Polícia Civil, apoiei todas as ações para criar batalhões especializados”, explica o governador.
Feitos e reconhecimento
Ronaldo Caiado reforça sua explicação listando alguns dados que ele e a sua polícia, como ele mesmo disse, conquistaram desde que assumiu o cargo em 2019:
- Nenhum roubo a banco em Goiás
- Não existiu um “Novo Cangaço”
- Não teve casos de sequestro
- Seguro mais barato do Brasil
O governador relembrou o caso de uma tentativa de assalto a uma joalheria no Shopping Flamboyant, em Goiânia, no dia 22 de novembro de 2022, por volta das 19h.
Segundo Caiado, o grupo responsável realizava diversos assaltos em estabelecimentos de pedras preciosas em São Paulo.
Caiado pontua que, às 21h, a polícia de Goiás já havia resolvido a situação e devolvido todas as joalherias.
Pela eficiência do feito, o governador foi premiado.
“Eu recebi uma comenda, pois nunca no Brasil se viu não só resolver o problema, como devolver 100% do que foi roubado. Me trouxeram uma placa, o que é inédito. Um governador nunca teve isso no Brasil”, explica Caiado.
A ação do Estado
O governador de Goiás aproveitou a pauta para apontar que existe uma fragilidade na segurança pública do Brasil.
Caiado apresentou um dado sobre as ações da Força Nacional no Rio de Janeiro, questionando a forma como o Estado tem agido no local.
“A Força Nacional consumiu até agora R$ 10 milhões lá no Rio de Janeiro. Não prendeu nenhum bandido e nenhuma arma. R$ 10 milhões estão lá. Então, eu pergunto a você: onde é que está o Estado?”, pergunta o governador de Goiás.
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