O desfecho do andamento no projeto do empréstimo de R$ 710 milhões da Prefeitura de Goiânia junto ao Banco do Brasil foi completamente na contramão do esperado pelo núcleo de Rogério Cruz, que contava com a aprovação do texto na Câmara, ainda em 2023.
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A vitória da oposição foi organizada em conjunto por vereadores independentes e o Bloco Vanguarda.
De forma coordenada, um grupo buscou obter a liminar judicial que atrasou o processo, ao mesmo tempo que outro protocolou ação no Ministério Público.
O parecer interviu aos 45 minutos do 2º tempo e garantiu a trava do processo, que não será votado neste ano.
Derrota do Prefeito
Na última semana, o grupo de Rogério Cruz sofreu a perda do publicitário Jorcelino Braga, que coordenava Grupo de Apoio ao Prefeito (GAP) , na intenção de melhorar a imagem do gestor em busca da reeleição.
Agora, a nova derrota mostra fragilidade política na articulação da Prefeitura, que tentou aprovar o texto às pressas, em dezembro, em período que se inicia o recesso.
As dificuldades geraram desgaste interno na Câmara, prejudicando, inclusive, a relação com alguns vereadores da base.
Além de nomes da oposição que se movimentaram para barrar o empréstimo de R$ 710 milhões, alguns parlamentares da situação também trabalharam contra a tramitação, nos bastidores.
O movimento reflete a instatisfação momentânea com a forma como Rogério Cruz tem conduzido a interação com o Legislativo.
Como ocorreu
A suspensão foi baseada em recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO), que viu, dentre outros “falta de clareza na aplicação dos recursos e o fato de o valor corresponder a mais de 200% da dívida consolidada atual do Município”.
“A decisão foi tomada a partir do momento em que fomos comunicados pelo Ministério Público”, explicou Policarpo.
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