Criticada pelo governador Ronaldo Caiado e por senadores de direita, o fim das saídas temporárias de detentos em todo o país está em tramitação no Congresso Nacional e deve ganhar força este ano.
O tema ganhou visibilidade após a morte do sargento Roger Dias da Cunha.
O militar foi baleado durante uma perseguição policial na última 6ª feira (5), em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
O autor dos disparos, segundo a polícia mineira, foi um detento que não se reapresentou após gozar do benefício concedido durante o Natal.
A morte do militar comoveu políticos de todo o país.
Caiado critica saída temporária para presos
Em postura de crítica contra o benefício concedido a detentos, o governador Ronaldo Caiado classificou a medida como “uma afronta às autoridades”.
Segundo Caiado, a concessão da liberdade vai de encontro ao trabalho dos agentes que lutam para colocar bandidos na cadeia e veem crimes como esses ocorrerem.
“Esses detentos se acham no direito de voltar à prática do crime. Aproveitar um momento de festividade em família, como Natal e Ano Novo, é um absurdo”, pontuou Ronaldo Caiado.
Como está a tramitação da discussão que proíbe as saidinhas?
A extinção das “saidinhas” está parada desde outubro de 2023 na Comissão de Segurança Pública do Senado e deve voltar a pautar as sessões na Casa ainda este ano
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-RJ), os fatos recentes exigem reflexão para evitar que o país se torne cada vez mais violento.
Nesta 2ª feira (8), o pessedista reiterou posicionamento favorável à alteração da lei.
Segundo o senador, a legislação tem “pretexto de ressocializar”, mas serve “como meio para a prática de mais crimes”.
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