O governador Ronaldo Caiado (União) voltou a falar da necessidade de abolir as “saidinhas” de presos como parte de uma medida crucial para combater a criminalidade no país.
Durante entrevista para uma rádio paulista, nesta 2ª feira (5), Caiado destacou que criminosos vinculados a facções não temem a lei e são pessoas extremamente perigosas que ganham autorização para ficar 7 dias fora das prisões, o que resulta em casos de homicídios e outros crimes.
Atenção: Ao copiar material produzido pela Folha Z, favor citar os créditos ao site. Bom jornalismo dá trabalho!
Caiado ainda mencionou que, em Goiás, o benefício não foi amplamente concedido, garantindo o retorno de todos os presos por meio de monitoramento.
“Há governadores que não governam 25% do seu território. E, com isso, as pessoas sofrem. Elas deixam de acreditar no Estado, e isso abre espaço para o estado paralelo. O Estado Democrático de Direito deve dar ao cidadão autonomia, direito de ir e vir e respeito”, afirmou ele,
56 mil presos beneficiados com a “saidinha”
Um levantamento com base em informações das secretarias estaduais revelou que, no Natal de 2023, 56.924 presos foram beneficiados pela Justiça em 18 unidades da federação.
Desse total, 2.741 não retornaram, representando 4,8%.
Em Belo Horizonte (MG), um policial foi morto por um detento beneficiado pela “saidinha”.
Diante deste cenário, Caiado defendeu uma abordagem corajosa contra as facções criminosas.
“Se não houver coragem de dar às polícias o comando para agir no processo, não resolveremos o problema. Só passaremos pano”, concluiu.
LEIA TAMBÉM:
Reportagem aponta Caiado como sucessor de Bolsonaro e desafio para Lula em 2026
Discussão sobre isso post