Desde o anúncio do ingresso de Gustavo Mendanha na base do governador Ronaldo Caiado (União) e do vice Daniel Vilela (MDB), era aguardado o retorno do ex-prefeito ao MDB, seguindo o mesmo destino de Vilmar Mariano.
Foi cogitado, inclusive, que o evento aconteceria na mesma data da filiação do prefeito Vilmar, em agosto de 2023.
O retorno ao partido, porém, aconteceu só nesta semana, em momento que não é o um dos melhores para o prefeito de Aparecida de Goiânia.
Retorno não marca aliança
Conforme apurado pela Folha Z, o retorno do ex-prefeito Mendanha ao MDB não é sinal de que ele e Vilmar trilharão o mesmo caminho nas eleições deste ano.
O 1º sinal foi dado pelo próprio ex-prefeito ao não participar da comemoração de aniversário de Vilmar, em dezembro do ano passado, no Jardim Alto Paraíso.
O 2º ocorreu em encontro de Mariano com lideranças do MDB – incluindo Daniel e Mendanha –, quando o prefeito saiu frustrado pela falta de compromisso do partido no projeto de reeleição.
O 3º sinal veio agora, nessa 3ª feira (20), durante seu anúncio do retorno de Gustavo à sigla, sem o chefe do Executivo.
Gustavo se filiou em evento sem muito alarde, ao lado do presidente Nacional da sigla, Baleia Rossi, e o vice-governador e dirigente estadual, Daniel Vilela.
Só depende dele
Em conversa com a Folha Z, Gustavo Mendanha reiterou que a pré-candidatura de Vilmar Mariano só depende dele.
“A bola está com ele. Cabe ao prefeito conduzir o processo e buscar quem está distante”, afirmou.
Conforme Mendanha, Vilmar Mariano terá o direito de ser candidato, mas antes disso precisa de alinhamento entre ele, Daniel Vilela e o governador Ronaldo Caiado.
“Cabe a nós discutir com bastante responsabilidade”, afirmou.
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