O PSOL e o MDB devem herdar uma cadeira cada, na Câmara de Goiânia.
Conforme cálculos da Folha Z, as 2 siglas estão à frente na fila das sobras partidárias e serão beneficiadas, caso as chapas do PTC (hoje Agir) e do PSC (hoje Podemos) sejam cassadas.
O plenário virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou nesta 6ª feira (23) o julgamento de 2 embargos de declaração contra os 2 partidos.
O ministro Nunes Marques foi o único a tecer seu voto, com relatório favorável à cassação das chapas.
Faltam ainda os votos de outros 6 ministros.
Eles têm até 23h59 da próxima 6ª (29) para manifestarem contra ou a favor o relatório de Nunes Marques.
Como fica a Câmara de Goiânia em caso de cassação?
Caso se confirme, saem:
- o vereador Paulo Henrique da Farmácia, que chegou a perder a cadeira no Legislativo em uma liminar do próprio ministro Nunes Marques, mas retornou após o ministro Alexandre de Moraes conceder uma nova decisão favorável ao PTC;
- a vereadora Pastora Leia Klébia.
Quem entra?
Com o retorno do próprio Paulo Henrique e do vereador Léo José (sem partido) em decisões liminares, as 2 primeiras siglas são o Patriota, do suplente Markim Goya e o PSL, do suplente Bill Guerra Mochilink.
Os 2, contudo, devem entrar no legislativo após a cassação da chapa do PMB.
Ou seja, caso sejam abertas 4 vagas, as próximas siglas aparecerão na fila da recontagem.
A 1ª é o PSOL, cujo candidato mais votado é Fabrício Rosa (hoje no PT).
A fila segue com o MDB, que conta com o secretário executivo do gabinete do prefeito, Tiãozinho Porto.
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