O ex-presidente do PTB (hoje PRD) Eduardo Macedo trocou sigla para estruturar o projeto do PMB em Goiás.
Ele assumiu o diretório estadual no final de fevereiro, após articulação junto à direção nacional.
À Folha Z, o dirigente afirmou que já estruturou o PMB nas principais cidades de Goiás.
Situação do PMB em Goiânia
Em Goiânia, o PMB está sob o comando de Dagoberto Menezes desde o início de março.
Ex-dirigente estadual, o presidente ficou incumbido de montar uma chapa forte, com teto de 2,1 mil votos e sem candidatos à reeleição.
A expectativa é de que o partido tenha ao menos 38 nomes para a disputa e consiga fazer 3 cadeiras na Câmara.
Além disso, deve contar com pelo menos 18 mulheres, para que não corra mais riscos de ter toda sua chapa cassada.
O foco do PMB para a Capital é priorizar o Legislativo, para depois iniciar as discussões de apoio à prefeitura.
Perda de vereadores em mandato
O partido deve perder os vereadores Pastor Wilson e Edgar Duarte.
Ambos foram cassados pela Justiça Eleitoral após a eleição de 2020, por suposta irregularidade na cota de gênero no último pleito.
Segundo Macedo, apesar da cassação, ambos já tinham conversas adiantadas com outras siglas e já estavam de saída do partido.
Estruturação em Aparecida de Goiânia e Anápolis
Em Aparecida de Goiânia, o PMB será comandado pelo advogado e ex-chefe de gabinete do deputado federal e pré-candidato a prefeito Professor Alcides (PL).
Wallace Braz está na presidência da sigla desde o final de fevereiro.
Apesar da proximidade, segundo Macedo, ainda não foi sacramentado um apoio ao projeto de Professor Alcides.
“Eles são parceiros, mas ficou claro que aquilo que for o melhor para o partido, será decidido. Não existe apoio automático”, declarou.
Macedo também acrescentou que, em breve, deve estruturar o diretório do PMB em Anápolis.
À FZ, ele explicou que já abonou o pedido de filiação da vereadora anapolina Thais da Aspan – que ainda está filiada no Progressistas, conforme consulta feita no TSE nessa 4ª feira (13).
Thais assumirá a direção da sigla no município no lugar de Edna Martins.
Não há compromisso para Executivo
Assim como em Goiânia, em Aparecida e Anápolis não haverá definição de apoio para o Executivo antes do início do pleito.
“Não temos compromisso ideológico. Vamos ouvir os pré-candidatos, mas queremos entender o projeto e o diagnóstico de cada um deles”, afirmou.