A ex-vereadora Gabriela Rodart (Solidariedade) foi nomeada para ocupar o cargo de assessora nível VII na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
O salário bruto para este cargo, conforme consulta no Portal da Alego, é de R$ 6,9 mil.
A nomeação da ex-vereadora foi publicada na edição do Diário Oficial da Assembleia do dia 4 de março.
Contudo, conforme noticiado pela FZ, a atualização no Portal da Transparência da Casa só foi realizada nesta semana, após 32 dias de atraso.
A FZ procurou a ex-vereadora Gabriela Rodart para comentar sua aproximação com a Assembleia por telefone e mensagens de WhatsApp,.
Seu ex-chefe de gabinete, Jorge Lima, atendeu uma de nossas ligações e afirmou que ela foi chamada pelo presidente Bruno Peixoto após a perda do mandato.
Ele pontuou que o chefe do Poder Legislativo é muito agregador e que a convidou para assumir o cargo, mas reiterou que Gabriela Rodart não tomou posse por causa do período de desincompatibilização que ela teria que cumprir.
“Ela não quer assumir para ter desincompatibilizar em menos de 2 meses. Perderia o foco de seu trabalho na Região Noroeste e em seu trabalho pessoal”, afirmou Lima.
Perda do mandato
Gabriela Rodart foi cassada em definitivo no mês de fevereiro por infidelidade partidária.
Ela foi eleita pelo DC e deixou a sigla em 2022 para concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo PTB (hoje PRD).
Assim como a vereadora, os ex-parlamentares Bill Guerra (Solidariedade) e Markim Goyá (PRD) também demonstraram aproximação com Bruno Peixoto após perderem o mandato.
- Bill foi nomeado para o cargo de assessor intermediário, para fazer um programa popular na TV Assembleia e já foi exonerado do posto no último dia 28, com a perspectiva de retorno à Câmara Municipal;
- Markim, que é da região do presidente da Alego e antigo aliado inaugurou um escritório político ao lado lado do chefe do Legislativo na mesma semana;
Os 2 entraram na Câmara Municipal após a cassação dos vereadores Léo José (ex-PTB) e Paulo Henrique da Farmácia (Agir) e perderam as cadeiras após uma liminar do ministro Alexandre de Moraes.
A Justiça já deu parecer favorável para que eles retomem mandato;
A expectativa é de que ambos retornem ao Poder Legislativo na próxima semana, após a cassação das chapas do PMB e do próprio PTC.
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