O União Brasil se prepara para lançar a pré-candidatura do governador Ronaldo Caiado à presidência da República em Salvador, um dos principais redutos do antigo PFL, que hoje integra o União Brasil.
O estado da Bahia sempre foi um terreno de forte atuação do partido, que, desde a redemocratização, elegeu 4 governadores e, nas disputas em que o PT saiu vencedor, sempre teve o 2º candidato mais votado, quebrando, em algumas ocasiões, a hegemonia do PFL na região.
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A escolha de Salvador para o lançamento da pré-candidatura de Caiado não é por acaso.
A cidade, que já tem 4 eleições consecutivas de prefeitos do partido, ACM Neto (duas vezes) e Bruno Reis (reeleito em outubro), é um polo importante no Nordeste e serve como palco estratégico para o União Brasil mostrar sua força na região.
Além disso, o União Brasil tem se consolidado com prefeitos em outras capitais nordestinas, como Teresina (PI) e Natal (RN), o que reforça seu objetivo de ampliar sua presença política no Nordeste.
Prefeito de Salvador Bruno Reis
Bruno Reis, prefeito reeleito de Salvador, se posicionou publicamente em favor da candidatura própria do partido à presidência, afirmando que, com um “melhor governador” no país, o União Brasil deveria apresentar um candidato à presidência.
Nos bastidores, esse movimento parece ser também tentativa do partido de enfrentar a hegemonia do PT, que tem forte influência na Bahia, especialmente após a vitória de Lula no estado nas eleições de 2022, onde o petista obteve mais de 70% dos votos.
O PT já conta com 5 vitórias consecutivas para o governo da Bahia, o que representa desafio significativo para o União Brasil.
Análise da Folha Z sobre o projeto de Caiado
O movimento do União Brasil de lançar a candidatura de Ronaldo Caiado é uma tentativa clara de criar uma alternativa de direita forte nas eleições presidenciais de 2026.
Ao escolher Salvador como palco, o partido busca fortalecer sua presença no Nordeste, reduto tradicional do PT, e desafiar a hegemonia petista na região.
No entanto, será uma tarefa difícil quebrar o domínio do PT na Bahia, onde Lula consolidou base sólida nas últimas eleições.
A estratégia de apresentar candidato próprio pode ser vista como forma de reafirmar a autonomia do União Brasil, mas também carrega o risco de dividir o eleitorado de centro-direita e enfraquecer outras candidaturas.
Se o partido realmente quer crescer, precisará superar essas dificuldades regionais e apresentar propostas que ressoem com os eleitores além do Nordeste.
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