Uma reunião realizada no sábado (15), no residencial Itarumã, em Abadia de Goiás, debateu a titulação do quilombo Recantos Dourados.
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O encontro aconteceu na casa do líder comunitário Mauro Lúcio e contou com a presença do superintendente regional do Incra Goiás, Elias D’Angelo Borges, além de lideranças políticas e comunitárias.
A presidente da Remanescência Quilombola em Abadia de Goiás, Maria Elizângela Antunes Pereira, conhecida como Eli Quilombola, ressaltou que a delimitação do território é uma demanda antiga da comunidade.
“O encontro com membros do Incra no início do ano chegou no momento certo, na hora exata. A necessidade do nosso povo grita, ela ecoa por todos os lados, por todos os cantos, por mais oportunidades e portas abertas como essa”, declarou.
Fundação Palmares
O processo de titulação teve início em 2017, após a certificação concedida pela Fundação Cultural Palmares em 2016.
No entanto, enfrenta atrasos significativos devido à falta de um antropólogo no corpo técnico do Incra, profissional essencial para a elaboração do parecer antropológico que compõe o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) do território quilombola.
Vereadores Ezequiel do Povo e Maria Neta
Para tentar acelerar a regularização, representantes do Incra e os vereadores Ezequiel do Povo e Maria Neta discutiram alternativas para viabilizar a contratação de um especialista em antropologia.
O objetivo é garantir o suporte técnico necessário para a conclusão do relatório e, consequentemente, a delimitação oficial do quilombo.
Governo Lula
O superintendente do Incra afirmou que há uma determinação do governo Lula para solucionar a questão do quilombo Recantos Dourados, onde atualmente 180 famílias já foram cadastradas.
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