A fusão entre PSDB e Podemos só deve sair do papel se os tucanos aceitarem que estão em desvantagem no novo arranjo.
Atenção: Ao copiar material produzido pela Folha Z, favor citar os créditos ao site. Bom jornalismo dá trabalho!
O partido comandado pela deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP) quer controlar 55% dos diretórios da nova legenda, enquanto o PSDB, atualmente sob liderança do ex-governador Marconi Perillo, ficaria com apenas 45%.
Segundo apuração da Folha Z, essa é apenas uma das exigências do grupo ligado ao Podemos no processo de unificação com os tucanos.
Presidência
Outro ponto de atrito é a disputa pela presidência da nova sigla, cobiçada por Renata Abreu, Marconi Perillo e pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).
Caso assuma o comando, Renata ampliaria sua influência e teria enorme poder em Brasília à frente do novo partido, informalmente chamado de PSDB+Podemos.
Conforme apurado, ela sustenta que sua legenda está em posição mais forte que o PSDB: o Podemos tem hoje 17 deputados federais e 4 senadores, enquanto os tucanos contam com 15 deputados e 3 senadores.
A deputada já sinalizou que não abrirá mão da presidência nacional.
Avanços nos estados
Apesar do impasse no cenário nacional, as tratativas nos estados avançaram significativamente.
Conforme apurou a Folha Z, apenas 4 estados enfrentam entraves, mas que tendem a ser resolvidos sem grandes dificuldades.
Se confirmada, a fusão resultará no PSDB+Podemos (nome provisório).
O nome definitivo e o número da nova sigla ainda serão definidos.
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