O senador Vanderlan Cardoso (PSD) já deve estar preparando o discurso que fará no domingo, durante a filiação de Gustavo Mendanha em seu partido.
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Mas, nos bastidores, a pergunta que ecoa é outra: onde Vanderlan se encaixa no xadrez político de 2026?
Após a derrota pesada na disputa pela Prefeitura de Goiânia, terminando em 5º lugar, atrás até do estreante Matheus Ribeiro (PSDB), Vanderlan saiu do pleito claramente fragilizado eleitoralmente.
E as más notícias não param por aí.
Pesquisas de consumo interno, tanto do próprio PSD quanto dos grupos políticos de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela, mostram cenário cruel: reeleição ao Senado, hoje, parece uma missão quase impossível para o empresário e senador.
Mesmo assim, quem conhece Vanderlan sabe: ele não está disposto a assistir o jogo da arquibancada.
Vai se movimentar. Vai discursar.
E, muito provavelmente, vai sustentar a tese de que o PSD tem força para eleger 2 senadores em 2026.
A questão é: quem acredita nisso? Nos bastidores, até os aliados mais cautelosos reconhecem que esse discurso não cola.
Todos sabem das dificuldades que Vanderlan enfrenta.
O problema não é o partido. O problema é o tamanho político atual do senador no tabuleiro goiano.

Derrotado, mas não fora de combate
É verdade que os números das pesquisas refletem o presente.
E, na política, o presente pode mudar.
Novos cenários, rupturas, alianças e fatos imprevisíveis redesenham completamente o jogo.
Vanderlan sabe disso.
Sabe, inclusive, que hoje sua reeleição ao Senado é improvável.
Vanderlan mostrou desprendimento
E, mesmo assim, fez um movimento de grandeza e desprendimento ao trazer Gustavo Mendanha para o PSD, sabendo que, muito provavelmente, o ex-prefeito de Aparecida pode ser seu substituto no Senado.
Mais do que nunca, Vanderlan Cardoso observa atentamente os movimentos no tabuleiro.
Estuda cenários, calcula riscos e, acima de tudo, luta para não ficar fora do jogo.
Porque sabe que, sem mandato, seu espaço no debate político diminui.
Uma coisa é certa: Vanderlan não está morto politicamente.
Mas também não está vivo o suficiente para sonhar, HOJE, com uma reeleição tranquila.
E, no jogo da política, sobreviver já é, por si só, uma vitória temporária.
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