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Em Goiás, homem é condenado por matar esposa cega com 12 facadas e jogar filho da ponte

Caso de violência extrema marca a história de Alexânia

24, junho, 2025
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Julgamento no Tribunal do Juri, em Alexânia | Foto: TJGO

Julgamento no Tribunal do Juri, em Alexânia | Foto: TJGO

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O grito preso na garganta de uma família por mais de duas décadas finalmente encontrou eco na Justiça.

Atenção: Ao copiar material produzido pela Folha Z, favor citar os créditos ao site. Bom jornalismo dá trabalho!

Após 23 anos de espera, a dor transformada em luta teve seu desfecho nesta 3ª feira (24), quando Roberto Nogueira de Oliveira foi julgado e condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato brutal da esposa, Sônia de Azevedo, uma mulher deficiente visual, assassinada diante do próprio filho de apenas 8 anos.

O júri popular aconteceu na Comarca de Alexânia, com início às 8h30, marcando um capítulo de encerramento, ainda que tardio, de um dos crimes mais cruéis e marcantes do Entorno do Distrito Federal.

A pena será cumprida em regime inicialmente fechado.

Vítima tinha deficiência visual | Foto: Reprodução / TV Anhanguera

O crime

Era 29 de janeiro de 2001 quando a tragédia se desenrolou na zona rural de Alexânia.

Uma discussão doméstica, aparentemente sem grande importância, terminou em um crime que chocaria a região.

Segundo os autos do processo, a fúria de Roberto teria sido despertada por um gesto simples: Sônia deixou que suas sandálias escapassem dos pés.

O motivo fútil deu lugar à violência.

De acordo com o inquérito policial, ele passou a agredi-la com chutes, até obrigá-la a se deitar no chão, junto com o filho do casal, então com apenas 8 anos de idade.

Foi nesse momento que a brutalidade atingiu seu ápice.

Roberto desferiu 12 facadas em Sônia, matando-a ali mesmo, aos olhos do filho.

A tentativa de apagar a testemunha

Mas o horror não terminou ali.

Após matar a esposa, Roberto se voltou contra o próprio filho.

Apontando para ele, lançou uma pergunta:

“Você quer morrer como sua mãe ou pular da ponte?”

Em pânico, a criança respondeu que preferia pular.

E foi exatamente o que o pai fez: atirou o menino de uma ponte, com altura estimada entre 20 e 30 metros.

Imaginava que o filho também estivesse morto.

Mas o que ele não esperava era que o garoto sobreviveria.

Hoje com 35 anos, Rafael não apenas sobreviveu fisicamente, ele também se tornou um dos pilares da denúncia que culminaria na condenação do pai.

Sua memória e coragem foram decisivas para a reconstituição do crime.

Décadas em fuga

Logo após o assassinato, Roberto desapareceu.

Viveu 23 anos como foragido, enquanto a família de Sônia lutava para manter viva a esperança de justiça.

A prisão preventiva foi decretada ainda em junho de 2001, poucos meses após o crime.

Naquela época, o feminicídio ainda não existia no Código Penal brasileiro, só viria a ser tipificado como crime em 2015.

Ainda assim, o caso foi enquadrado como homicídio qualificado, com agravantes como motivo fútil e meio cruel.

O fim da fuga

A caçada terminou em 27 de agosto de 2024, quando Roberto foi localizado e preso na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, após operação conjunta entre as Polícias Civis de Goiás e de Santa Catarina.

Levado a julgamento quase 1 ano depois, o acusado optou pelo silêncio, utilizando-se do direito constitucional de não responder às perguntas em plenário.

Embora réu primário, a frieza dos atos e a tentativa de matar o próprio filho impactaram profundamente os jurados.

Condenação e alívio

A condenação a 27 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, foi recebida com alívio e emoção pelos familiares de Sônia.

O sentimento era de que, mesmo tardiamente, a Justiça havia se pronunciado.

Depois de mais de duas décadas, o nome de Sônia de Azevedo foi lembrado não como estatística, mas como símbolo de resistência e memória.

Prisão do réu, oberto Nogueira de Oliveira | Foto: Reprodução / TV Anhanguera

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