A sessão ordinária da última 3ª feira (9), na Câmara de Goiânia, terminou com mais um episódio que mostra o clima pesado dentro do Plenário.
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A discussão entre Aava Santiago (PSDB) e Sargento Novandir (MDB) extrapolou o debate técnico sobre a prorrogação de contratos temporários na Educação e escancarou divergências políticas e pessoais entre os 2 parlamentares.
De um lado, Novandir se colocou como defensor do projeto enviado pelo prefeito Sandro Mabel, argumentando que não há prejuízo em manter temporários por mais 5 anos.
Mas sua narrativa ganha contornos pessoais quando acusa Aava de provocá-lo durante o discurso, chegando a citar beijinhos e gestos irônicos.
Do outro lado, Aava Santiago rebate com discurso institucional.
Ela afirma, por meio de nota, que sequer havia condições de votar o texto e que o colega tentou transformar uma questão de rito legislativo em ataque pessoal.
Ao reforçar que Novandir é “reincidente” em práticas de intimidação, a vereadora amplia o debate para além do episódio do dia, sugerindo que há um padrão de comportamento.
No meio disso tudo, quem sai perdendo é a imagem da Câmara.
Uma pauta importante (que trata do futuro de contratos na Educação municipal) ficou em 2º plano diante de uma troca de acusações que beira o espetáculo.
Ambiente tensionado
Esse tipo de embate coloca em xeque não apenas os 2 parlamentares envolvidos, mas também a condução política da Casa, que precisa lidar com ambiente cada vez mais tensionado.
No fim das contas, a sessão escancarou um dilema recorrente: quando o Plenário vira palco de disputas pessoais, o debate sobre temas que impactam diretamente a população, como a Educação, perde força.
Enquanto vereadores transformam divergências em espetáculo, servidores e estudantes seguem à espera de respostas concretas.
Sobre o projeto
O prefeito Sandro Mabel enviou à Câmara de Goiânia um projeto que amplia os contratos de servidores temporários da Educação para até 5 anos: contratos iniciais de até 3 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 2 anos.
O projeto do Executivo foi aprovado nesta 4ª feira (10).
Conforme a Prefeitura e Goiânia, o objetivo suprir a alta demanda por substituições temporárias devido a afastamentos de servidores efetivos, como licenças médicas e maternidade, garantindo a continuidade das atividades na rede municipal.
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