
A definição do PT goiano para a disputa ao Palácio das Esmeraldas entrou em uma fase mais objetiva com o afunilamento anunciado pela presidente estadual da sigla, deputada Adriana Accorsi.
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Embora 6 nomes estejam formalmente colocados, a leitura predominante nos bastidores é de que a disputa real se concentra em 2 personagens: Professor Edward Madureira e o ex-governador José Eliton.
Edward aparece, paradoxalmente, como o nome mais forte e, ao mesmo tempo, o mais improvável de avançar.
Ex-reitor da UFG e 2º vereador mais votado de Goiânia, ele reúne densidade eleitoral, reconhecimento público e trânsito interno no partido.
Esses atributos fazem com que seja visto por parte da militância como o nome mais competitivo do PT para encabeçar o projeto ao governo.
Por outro lado, exatamente por essa força, Edward é tratado como peça estratégica na chapa de deputados federais.
A avaliação majoritária é de que sua saída da disputa proporcional enfraqueceria a federação e colocaria em risco o desempenho do partido na Câmara, o que o coloca, na prática, fora da corrida majoritária neste momento.
Ex-governador de Goiás
O outro nome que se mantém no centro do debate é José Eliton.
Ex-governador, ele oferece algo que os demais pré-candidatos não têm: recall eleitoral e experiência no Executivo estadual.
Mesmo enfrentando resistência de setores do PT, sobretudo por sua trajetória fora da sigla e pelo simbolismo político que carrega, Eliton segue sendo visto como alternativa viável dentro da lógica de uma frente ampla, especialmente se o partido optar por perfil mais pragmático e competitivo.
Nomes secundários
Os demais nomes aparecem como alternativas secundárias.
Gilvane Felipe, Iure Castro, Professor Jerônimo e Valério Luiz cumprem, até aqui, papel mais programático e de composição política, ajudando o partido a dialogar com diferentes segmentos, regiões e forças aliadas.
Nos bastidores, porém, são tratados como candidaturas que “correm por fora”, com menor densidade eleitoral e menos capacidade de unificar o campo governista.

Previsibilidade para 26
O movimento de Adriana Accorsi, ao anunciar o afunilamento e estabelecer prazo para a definição, indica que o PT busca reduzir incertezas e ganhar previsibilidade para 2026.
Ainda assim, o quadro revela dilema estratégico: abrir mão de Edward na majoritária para preservar a força da chapa proporcional ou enfrentar as resistências internas e apostar no capital político de José Eliton.
Na prática, apesar da lista formal de 6 nomes, a disputa real segue polarizada entre Edward Madureira e José Eliton.
Todo o restante, ao menos por ora, observa de fora.
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