Artistas, profissionais liberais e 400 agentes de saúde da prefeitura de Goiânia se reuniram sábado, 6, para fazer um cortejo fúnebre do aedes aegypit, o mosquito transmissor da dengue e da chikungunya. A ação fez parte do Dia D de combate às duas doenças, realizada anualmente pela Secretaria Municipal de Saúde.
Estiveram presentes o artista plástico Siron Franco, autor da ideia, e o cartunista Jorge Braga, que caminharam ao lado do prefeito Paulo Garcia (PT), do secretário municipal de saúde, Fernando Machado e do secretário estadual de saúde, Halim Girade.
Caixão de três metros
No cortejo simbólico, que partiu do Parque Vaca Brava e com chegada no Parque Areião, agentes de saúde carregaram a obra de Siron, um caixão de três metros com as figuras de mosquitos gigantes.
“Achei que a ideia do mosquito morto, ampliado em três metros, poderia causar um impacto. A ideia é que, mosquito bom é mosquito morto”, explicou o artista. “Quando você amplia, o mosquito vira um monstro. Na verdade ele é pequeno, mas – por causa dele – uma pessoa pode morrer ou ficar até 90 dias de cama. Isso é muito mais sério do que as pessoas pensam”, completou Siron Franco.
Essa ação não é só do poder público, mas de toda a sociedade
“Estamos empenhados em combater mais essa doença, a chikungunya, que agora afeta também o nosso país”, declarou Paulo Garcia. O prefeito agradeceu a participação da população e pediu mais empenho contra o mosquito. “Essa ação não é só do poder público, mas de toda a sociedade. Todos devemos ajudar, pois o mosquito não está só na rua, o mosquito está em nossas casas. E nós precisamos combatê-lo para evitar a disseminação dessas duas doenças na cidade de Goiânia”, alertou.
O secretário estadual de saúde, Halim Girade destacou a importância da manifestação. “Temos de realmente fazer com que os governos, sejam eles municipais ou estaduais, façam a diferença junto com a sociedade”, ressaltou. Já o secretário Fernando Machado informou que Goiânia está preparada para atender uma possível epidemia de dengue e chikungunya. “Foi feita toda a compra de insumos em caráter de urgência e todas as equipes foram capacitadas. Nossas unidades estão preparadas, mas devemos evitar que essas duas doenças se alastrem”, concluiu.
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