Como em todo lugar, na Assembleia Legislativa também se especula muito sobre o caso do padre Luiz Augusto Ferreira. Em discussão na tarde desta quinta-feira (5), o deputado Marlúcio Pereira (PTB) de Aparecida, defendeu o sacerdote.
O deputado afirmou que como servidor, Luiz sempre cumpriu muito bem seu papel social, e nesse caso não há nada que desabone a conduta dele. Marlúcio ainda defende que a legislação prevê que, sem tempo de atuar na diretoria, o servidor fique à disposição dos deputados para trabalhar nos gabinetes. “Sempre foi uma prática comum os deputados manterem seus assessores realizando trabalhos junto à comunidade, e é o que foi feito”, pronunciou o deputado.
Licença-prêmio
Marlúcio ainda alegou que a licença-prêmio requerida pelo padre está dentro das ordens. O benefício é direito de todos os servidores. Luiz Augusto solicitou sua licença em novembro, que acabou em fevereiro, e depois foi pedida a renovação.
Em defesa do polêmico padre, Marlúcio destacou que desde que o padre Luiz chegou em Aparecida, ele tem feito um importante trabalho social, principalmente no tratamento de dependentes químicos. O parlamentar acrescentou: “Ele é um homem íntegro, que tem levado a palavra de Deus aos mais necessitados e ajudado a resgatar muitas vidas perdidas pelo vício”.
Nota da Assembleia
Em nota, a Assembleia comentou o caso: “Ao longo de sua carreira no Parlamento, Luiz Augusto Ferreira da Silva recebeu convites de deputados para trabalhar junto aos gabinetes. A legislação interna permite que cada gabinete possa requerer um funcionário do quadro efetivo para trabalhar próximo ao deputado. Assim, ele prestou relevantes serviços sociais ao longo dos anos até ser lotado na Diretoria Parlamentar durante o segundo semestre de 2014.”
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