No ritmo que as coisas andam, vai sobrar o Palácio das Esmeraldas para administrar. É o que afirma o colunista do Folha Z Online, Rodrigo Czepak.
De acordo com ele, o Governo de Goiás pretende concluir, o mais rápido possível, o processo de terceirização do Eixo Anhanguera, sob responsabilidade da Metrobus e que retira cerca de R$ 6 milhões mensais dos cofres em função do subsídio da tarifa.
Essa seria outra ação administrativa exaltada em período eleitoral e que deixará de existir no primeiro ano do quarto mandato do governador Marconi.
Para Czepak, com a inclusão das Organizações Sociais (OS) no comando das unidades de saúde e a mesma sinalização para escolas, transporte, presídios, praças esportivas e espaços culturais, “o governo estadual afirma que não tem competência para gerir os recursos públicos”.
Dinheiro
Ainda de acordo com Czepak, hoje, falta dinheiro para praticamente tudo no governo, algo que não acontecia em 2014, ano da reeleição.
Cria e criador
Situação semelhante enfrenta o prefeito Paulo Garcia. Comandando os destinos de Goiânia desde abril de 2010, portanto há cinco anos. Conforme Czepak, não dá para simplesmente culpar o ex-prefeito Iris Rezende pelos problemas recorrentes na coleta de lixo, iluminação pública, pavimentação de bairros e manutenção de parques e monumentos públicos.
A chamada herança maldita em função de bondades concedidas a servidores. Esse era o desejo de alguns auxiliares do prefeito, mas a gratidão de Paulo a Iris impede a estratégia.
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