A Polícia Civil realizou na manhã desta sexta (18) a Operação Sinecura, que resultou na colocação de tornozeleiras eletrônicas em sete dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (Sindigoiânia).
Os suspeitos teriam desviado cerca de R$ 30 milhões do órgão nos últimos anos. Treze dirigentes estão envolvidos na investigação da Polícia Civil pelos crimes de peculato equiparado, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O monitoramento eletrônico foi estabelecido em lugar da prisão porque o crime foi cometido sem uso de violência ou ameaça e porque os investigados têm endereço e emprego fixo e não possuem antecedentes criminais.
Envolvidos
Os líderes do possível esquema de desvio de dinheiro no Sindigoiânia seriam o presidente da entidade Carlos Antônio Alencar (Carlão), o vice-presidente Mauro Zica Júnior (presidente da Nova Central Sindical) e o presidente da Federação dos Servidores Municipais Sandro Pereira Valverde.
Outros envolvidos no suposto esquema seriam Mauro Zica Neto (filho de Mauro Zica Júnior), Luís Paulo Alves Calaça, Maria Aparecida Alves de Jesus e Silvana do Carmo Silva.
Tesoureira
A tesoureira do sindicato, Silvana do Carmo e Silva, foi presa em flagrante por posse de uma espingarda sem porte. Porém, depois de apresentar o documento, foi liberada. Além da arma, que continua apreendida, foram encontrados R$ 100 mil em dinheiro na casa da tesoureira.
Investigação
Segundo o delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Breynner Vasconcelos, a investigação foi iniciada há seis meses: “Em uma conta foram movimentados mais de R$ 16 milhões, em outra R$ 6 milhões, R$ 8 milhões. Queremos descobrir para onde foi este dinheiro. A quantidade de saques em espécie foi muito grande”, apontou o policial.
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