A base do prefeito Paulo Garcia (PT) conseguiu aprovar na Câmara Municipal de Goiânia projeto de lei que autoriza a venda de áreas públicas na cidade (são seis no total) para quitar débitos junto ao Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSM).
Houve muita polêmica e intensas discussões em torno da matéria e os vereadores Djalma Araújo (Rede), Cristina Lopes (PSDB), Geovani Antonio (PSDB), Paulinho Graus (PDT), Pedro Azulão Jr (PSB) e Tatiana Lemos (PCdoB) se posicionaram contra a aprovação.
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“Isso é mais uma pedalada fiscal do senhor Paulo Garcia, responsável por esse rombo na previdência dos servidores municipais. Essa proposta já foi barrada na Justiça, que não aceita a venda desse patrimônio público. Isso é um calote. Ele criou o problema e quer que a Câmara resolva”, disparou Cristina Lopes.
O vereador Carlos Soares (PT), por sua vez, rebateu as críticas: “É lamentável que colegas utilizem de termos inadequados para falar de um assunto tão sério. Não houve roubalheira nem apropriação de recursos, como disse a oposição”, afirmou o líder do partido, destacando que a dívida nem é de responsabilidade do prefeito, já que foi contraída em administrações anteriores.
Votação
O projeto será novamente discutido em segunda e última votação na semana que vem. Outras duas matérias foram aprovadas em última votação na Casa: a que regula o processo administrativo tributário fiscal do município e a que cria o Código de Defesa do Contribuinte. (As informações são assessoria de da Câmara Municipal de Goiânia)
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