Os novos uniformes do Atlético-MG foram apresentados na última segunda-feira (15) e a cerimônia foi recheada de polêmica. Mesma fornecedora de material esportivo do Goiás, a Dryworld divulgou boa venda antecipada de camisas para lojistas (70 mil). Porém, dois elementos dessa história foram considerados machistas.
A acusação de sexismo ao clube mineiro e à empresa canadense se deram pela diferença de tratamento para os modelos femininos e masculinos que apresentaram os novos uniformes. Enquanto os homens desfilaram trajando calções e calças, várias mulheres apareceram usando apenas biquínis e a camisa de jogo.
Para o Atlético, a ação foi totalmente normal, seguindo o exemplo dos últimos anos. Veja o que disse o diretor de comunicação do clube Domênico Bhering:
“O Atlético respeita o direito democrático das pessoas de discordarem, mas isso não significa que temos que concordar com as críticas. Não houve excesso, nem atitude machista. Mas reforçamos o direito de críticas e elogios. Há quinze anos agimos dessa forma, e essa foi a festa mais elogiada. Não há porque mudar algo que vem dando certo há esse tempo.”
Já a Dryworld, que entrou no futebol brasileiro nessa temporada vestindo Goiás, Fluminense e Santa Cruz, passou a bola para o Atlético:
“Quem organizou tudo foi o Galo. A gente entrou apenas com a parte financeira e com o material”, afirmou o diretor executivo da Dryworld Matheus Campagnolo.
Tem mais
Outro tópico que causou muita discussão nas redes sociais foi uma frase, supostamente uma piada, inserida na parte interna da camisa da fornecedora. Juntamente com as instruções de como lavar o material, está a mensagem “Give it to your wife” (dê para sua esposa). A camisa polêmica fazia parte do Press Kit da Dryworld.
Goiás
O Goiás, por meio de sua diretora de comunicação Monara Marques, ressaltou que tal declaração não está presentes nas novas camisas esmeraldinas.
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