Corpo de Bombeiros impediu que fogo propagasse em veículo coletivo. Três policiais foram atacados manifestantes. Quatro são presos, sendo dois menores
Três policiais militares foram feridos por manifestantes durante ato contra implantação das Organizações Sociais (OSs) na Educação de Goiás, no final tarde desta quinta-feira, 19, em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica, Centro de Goiânia.
O supervisor do Comando de Policiamento da Capital (CPC), capitão Paulo de Oliveira Arraes, levou uma pedrada na testa e teve que se submeter a um procedimento cirúrgico. O sargento Reginaldo Alves Ribeiro teve queimaduras no braço. O cabo Dureis Manoel dos Santos teve o rosto queimado por um coquetel molotov lançado pelos manifestantes em um ônibus que se aproximava dos pontos de bloqueios feitos por eles com pneus em chamas espalhados pelo asfalto.
Confronto PM x estudantes
O confronto começou por volta das 17h, quando estudantes, vindos da Praça Universitária, bloquearam e impediram o trânsito nas vias da Praça Cívica, próximo à Avenida 84, gritando palavras de ordem e dando início aos atos de manifestação. Uma bomba caseira, conhecida como coquetel molotov, foi lançada contra um ônibus do transporte coletivo. Uma equipe do Corpo de Bombeiros conseguiu apagar o princípio de incêndio no veículo e evitar sua explosão. Muitos dos agressores usavam máscaras para não serem identificados e incitavam os policiais com palavrões. Outros se deitavam no chão.
Neste momento, policiais tentavam conter os manifestantes, quando alguns deles quebraram os cavaletes da SMT que disciplinavam os estacionamentos em torno do palácio, e utilizaram as estacas para agredir os policiais.
Diante das hostilidades, policiais tiveram que reagir, efetuando a prisão de quatro manifestantes. Dois deles maiores de idade: Raphael de Oliveira Santiago, de 23 anos, e Pedro Henrique Linhares, de 20 anos. Outros dois são menores, sendo que um deles não era estudante e disse que apenas estava acompanhando a manifestação. Todos foram conduzidos à Central de Flagrantes, bem como os policiais agredidos.
O comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves, disse que, enquanto os manifestantes não atentaram contra a segurança, os policiais se limitaram a garantir o direito à livre manifestação. “No momento seguinte, houve muita agressão, com o lançamento do coquetel molotov, e apesar de os policiais tentarem negociar com os manifestantes, eles foram irredutíveis”, alegou ele.
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