O mercado de trabalho brasileiro registrou o fechamento de mais de um milhão de vagas com carteira assinada. O período analisado foi entre o começo de 2015 e o segundo trimestre de 2016.
A pesquisa foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Isso representa uma redução de 4,1% no total de vagas do setor privado. O emprego sem carteira, no entanto, teve ligeiro aumento de 0,2%. Cerca de 16 mil pessoas entraram para o trabalho informal no setor privado.
A alta de empregos domésticos surpreende: mais de 200 mil pessoas foram empregadas. Quase um milhão de pessoas começaram a trabalhar por conta própria.
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Crise na indústria
“A gente vê que a indústria, sem dúvida, é o grupamento que mais percebe essa crise”, afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. A indústria demitiu 1,440 milhão de trabalhadores durante o último ano.
“Isso diretamente, sem contar aqueles que trabalham para a indústria, que sofrem esse impacto do fechar de portas da indústria, que são os trabalhadores terceirizados”, disse Azeredo.
A parte de informação, comunicação e atividades financeiras também foram afetadas pela crise na indústria. As demissões atingiram mais de um milhão de trabalhadores “Esse grupamento carrega dentro dele os terceirizados, que são atingidos pela queda na indústria”, falou o coordenador do IBGE.
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