Uma professora de matemática foi presa na manhã desta quarta-feira, 10, na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), suspeita de ter matado a própria filha uma semana após o nascimento e escondido o corpo por cinco anos em um apartamento no Setor Bueno, em Goiânia.
Segundo a suspeita, a criança foi morta em 2011 por ser fruto de um relacionamento extraconjugal e seu marido, na época, ter passado por uma vasectomia. Marcia, que já é mãe de uma menina de 12 anos, enrolou o corpo do bebê em várias camadas de plástico e a guardou em um escaninho que somente ela mexia, pois contou que sentia que não conseguia se desfazer do corpo por ser sua filha.
O caso só veio à tona nesta semana depois que o ex-marido de Marcia, que é servidor aposentado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), de quem ela se separou em outubro de 2015, foi ao apartamento em que eles moravam pintá-lo para vendê-lo. Chegando lá, encontrou uma caixa no escaninho e, ao abri-la, sentiu um forte cheiro, encontrando o corpo do bebê ainda com o cordão umbilical.
Venda do imóvel
“Ela e o marido dela na época estavam separados desde outubro do ano passado, quando ele descobriu uma outra traição. Eles moravam em casas separadas, e o apartamento estava vazio. Quando ele foi lá para buscar algumas coisas, pois o imóvel seria vendido, achou essa caixa toda lacrada. Quando ele abriu, sentiu o cheiro forte e acionou a policia”, disse a delegada Ana Cláudia Stoffel.
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Durante apresentação à imprensa, a mulher falou estar arrependida e que o ex-marido tinha conhecimento da gestação desde os 6 meses de gravidez. Entretanto, ela não contou detalhes se o homem participou do assassinato ou da ocultação do cadáver
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