De acordo com Paulo Henrique Siqueira, de 28 anos, que é sobrinho do pai da família feita de refém por Lázaro Barbosa, de 32, o fugitivo chegou a afirmar que iria matá-los.
Antes de fugir por um rio, o suspeito da chacina de Ceilândia entrou na chácara e sequestrou um pai, mãe e filha, de 48, 40 e 15 anos, respectivamente.
O sobrinho, que ouviu a família narrar os momentos de terror com o criminoso, conta que a adolescente conseguiu se esconder embaixo da cama, quando percebeu que Lázaro havia entrado na casa, e enviou mensagem para a polícia.
Ela foi encontrada, porque seu celular tocou logo em seguida.
Embora não tenha usado violência contra a família, ele amarrou todos com as mãos nas costas, retirou o casaco vermelho da adolescente por chamar atenção demais e cobriu os reféns com folhas de bananeira cortadas por ele próprio.
“Às vezes ele falava que ia matar, às vezes falava que não ia matar. Ele amarrou todos com as mãos para trás e quando estava correndo para fugir dizia que se não obedecessem ele matava, e que ele não errava nenhum tiro”, disse Paulo.
Lázaro ainda lançou todos os celulares da família no rio.
Durante o confronto com a polícia, o fugitivo ainda conseguiu acertar um tiro de raspão no rosto de um PM goiano, que foi encaminhado ao hospital e está estável.
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