A Polícia Militar localizou na madrugada desta terça-feira (27/09) organização criminosa suspeita de ter realizado 10 explosões de agências bancárias ao longo deste ano no Estado.
Os suspeitos Wilke Alef da Silva, de 22 anos, Claudio Junio Barbosa, 21, e o líder do grupo, Johnnathan Pereira da Silva, 28, conhecido como Queixão, estavam em um apartamento na Vila Aurora, em Goiânia, resistiram à prisão e morreram no confronto com as forças policiais.
No local onde estavam os suspeitos, foram apreendidos uma pistola 9mm, com carregador alongado e capaz de disparar rajadas, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, um colete antibalístico da Polícia Civil com munições calibre 12 e carregadores com munições calibre 45. Além disto, dois veículos acabaram sendo localizados pelas forças de segurança pública: um Honda Civic preto carregado de explosivos e um Gol branco.
Assaltos
A organização criminosa empreendeu ataques a bancos nos seguintes locais e datas: Avenida Mangalô, no Setor Morada do Sol, em 28 de abril; Avenida Castelo Branco, 18 de maio; Setor Garavelo, Aparecida de Goiânia, 2 junho; Avenida T-8, em 5 de julho; Goianira, 14 de julho; Trindade, 20 de julho; Avenida Pio XII, 2 de agosto; novamente setor Garavelo,11 de agosto; agência do Banco do Brasil da Avenida T-7, em 6 de setembro; terminal do Banco do Brasil, em 22 de setembro, na Praça Tamandaré.
“Os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tinham a informação de que os criminosos eram perigosos e iriam reagir em um confronto, disse o comandante do Comando de Missões Especiais (CME), tenente-coronel Castelões. “Foi exatamente o que aconteceu. Mesmo com a voz de prisão, eles atiraram contra a polícia, que reagiu”, afirma.
A Polícia Civil, por meio dos papiloscopistas e do Instituto de Criminalista, terá papel fundamental para ligar os criminosos às explosões das agências bancárias. As armas e munições, além de vestígios encontrados nas diversas ações criminosas, servirão de base para a análise, que poderá identificar os bandidos.
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Prevenção
De acordo com o subcomandante da Polícia Militar, coronel Carlos Antônio Borges, a PM continuará atenta para qualquer movimentação e seguirá com trabalhos preventivos. “Estes casos foram emblemáticos por conta do clamor da sociedade”, diz. “Tivemos uma resposta rápida e, em menos de uma semana, já solucionamos o crime”, afirma.
O último ato cometido pela quadrilha, em banco da Praça Tamandaré, chamou atenção pelo grau de ousadia. Na oportunidade, a SSPAP, por meio de nota, esclareceu “que a maioria absoluta dos crimes praticados, nessa modalidade, tiveram respostas rápidas por parte das forças de Segurança Pública”. Reiterou, ainda, que “as forças policiais trabalham diuturnamente, de forma integrada, para coibir os delitos considerados como de alta prioridade, e que não há a menor tolerância com os que praticam crimes violentos como o que ocorreu” naquela madrugada”.
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