A Polícia Civil divulgou uma carta encontrada no bolso de Lázaro Barbosa e que pode ajudar a investigação a desvendar quem eram os integrantes do grupo que dava apoio ao criminoso.
O texto, escrito à mão em uma folha de caderno ensanguentada, faz referência a um crime que deu errado e solicita mais munições a um interlocutor desconhecido.
“O cara tava armado e, antes de eu conseguir enquadrar a vítima, ainda conseguiu avisar uma pessoa, que quando eu vi já foi só os tiros (sic)”, escreveu.
Para a investigação, tudo indica que a passagem foi uma referência à chacina na chácara da família Vidal, em Ceilândia, onde uma das vítimas informou parentes sobre a invasão do criminoso.
Na sequência, o texto parte para tratar sobre a operação montada para capturar o foragido.
“Não vou me entregar, pois além do caso [ilegível] tem muita coisa que tão querendo botar em mim e eles estão me caçando como caça veado”, escreveu.
Por fim, o autor da carta ainda afirma que não tinha pretensão de se entregar para a polícia:
“Eu só não quero que cheguem perto de mim, porque são muitos e estão só para matar.”
Confira a carta:
Diante dessas e outras informações, a Polícia Civil não descarta a existência de uma organização criminosa da qual Lázaro fosse um integrante.
Empresários e políticos compõem grupo criminoso do qual Lázaro fazia parte
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