O vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano Silva, o Vilmarzim, afirmou que “não tem medo das supostas acusações” e irá recorrer da decisão liminar que bloqueou seus bens nesta 4ª feira (7).
A Justiça atendeu um pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga suspeitas de contratação superfaturada de um curso para servidores da Câmara de Aparecida.
Segundo o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM), a capacitação é oferecida gratuitamente para esclarecer o funcionamento e atribuições do órgão.
“A assessoria do ex-presidente da Câmara Municipal de Aparecida, Vilmar Mariano, esclarece que a contratação ocorreu conforme a legislação vigente, sem irregularidades, e que vai demostrar isso no andamento do processo e recorrer imediatamente contra a decisão liminar”, informou a assessoria de Vilmarzim por meio de nota.
Suspeitas
Segundo o MP, o curso havia sido contratado em dezembro de 2017 para atender 45 servidores.
O custo aos cofres públicos totalizou R$ 45 mil.
O MP informou ainda que não houve análise de preços ou licitação.
No processo foi constatado que apenas 15 pessoas participaram do curso com carga horária de 8 horas.
As promotoras observaram também que a empresa contratada presta serviços contábeis, não educacionais, cursos ou palestras.
Vilmarzim e o dono da empresa contratada são investigados por improbidade administrativa.
Os bens bloqueados do vice-prefeito e da empresa totalizam R$ 135 mil.
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