Na manhã desta quinta-feira, 30, a Polícia Civil (PC) deflagrou operação para prender sete pessoas (cinco maiores e apreender dois menores) responsáveis pelo homicídio de Rafael Junio de Almeida no dia 27 de dezembro do ano passado.
Rafael tinha 21 anos e foi assassinado a pauladas e facadas no Terminal Padre Pelágio, em Goiânia. Segundo o titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídio (DIH) Thiago Martimiano, o homicídio teria ocorrido porque a vítima não devolvera o boné que pegara emprestado com um dos suspeitos.
Imagens de celular de testemunhas mostram o momento em que Rafael foi atacado e tentou fugir, mas acabou agredido. Ele ainda conseguiu correr para fora do terminal, onde foi atendido, contudo não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol).
De acordo com a polícia, os autores, maiores e menores, fazem parte de uma quadrilha que atuava no transporte coletivo da região metropolitana. Eles utilizavam os terminais do eixo-anhanguera, onde, em bando, armados de facas, armas de fogo, simulacros etc., intimidam, roubam e furtam os passageiros.
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Suspeitos
Foram presos no início desta manhã, 30, Geferson Oliveira Neiva, Natanael Pereira dos Santos, ambos de 20 anos, e Hítalo Alexandre Honorato, de 19. Dois adolescentes de 17 anos também foram apreendidos. Um dos mandados de prisão ficou em aberto porque a Polícia Civil não tinha o endereço do suspeito.
Os três suspeitos serão indiciados por homicídios e os dois menores devem ficar 45 dias internados pelo ato infracional análogo a homicídio. Já uma criança de 10 anos que teria levado as armas até o grupo no terminal não foi apreendida, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Quadrilha
Segundo relatou o delegado, a própria vítima do homicídio fazia parte de uma quadrilha de aproximadamente 20 jovens que praticam roubos nos ônibus e terminais do Eixo Anhanguera.
“Na maioria das vezes são roubos a vítimas femininas com bastante violência, utilizando facas e diversas formas de ameaçar as vítimas. É composto por jovens, adolescentes e até crianças, como a de dez anos que também contribuiu para o crime que tirou a vida de um dos integrantes da quadrilha”, contou Martimiano.
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