A Associação dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (Assof-GO) publicou nota, nesta 5ª feira (22), em resposta à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, que comunicou que iria tomar medidas em defesa do advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, na manhã da última 4ª feira (21) em Goiânia, agredido por policiais militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro).
A Assof-GO considerou “desproporcional” as manifestações do presidente nacional Felipe Santa Cruz.
O presidente havia dito que as imagens que mostram o advogado sendo agredido por policiais são “enojantes” e de “covardia”.
“Milicianos que inclusive sabiam que estavam sendo filmados. Imagine o que fazem sem testemunhas! Iremos acompanhar o caso e confiamos em punição exemplar. Solidariedade aos colegas goianos”, afirmou Santa Cruz.
A Assof-GO ainda ressaltou que “um fato isolado, ainda não apurado, não deve ser considerado rotina de toda uma categoria”.
Leia a nota na íntegra:
“A Associação dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (Assof-GO) vem a público posicionar-se diante das manifestações realizadas pela presidência da OAB Nacional e por alguns advogados nesta 5ª feira (22), tendo em vista a extrema agressividade e total desproporcionalidade em suas palavras ao chamarem policiais militares de milicianos, bandidos fardados e as mais variadas ofensas generalistas.
Ressalta-se que, no caso em contento, um fato isolado, ainda não apurado, não deve ser considerado rotina de toda uma categoria.
É importante destacar que os defensores do direito e da justiça, a exemplo dos operadores do direito e formadores de opinião devem ter sensatez em suas colocações, tendo em vista que opiniões colocadas de forma prematura acarretam grandes prejuízos à sociedade como um todo.
Assim, diante dos fatos ocorridos, nos posicionamos no sentido de que esta Associação não medirá esforços para que o colega de farda tenha todos os seus direitos constitucionais garantidos, uma vez que a garantia do devido processo legal é direito fundamental e deve ser respeitada, ou seja, é preciso investigar para depois punir e não da forma inversa.”
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