Quando o juiz apita e aponta para a marca do pênalti contra o time do coração, tem muito torcedor que desanima, desacredita ou prefere nem assistir à cobrança. Mas, quando o seu goleiro é bom pegador de penalidade máxima, a história é diferente. E esse é o caso do Goiás Esporte Clube, com o camisa 1 Marcelo Rangel.
Na última partida do Verde pela Série B do Brasileirão, o goleiro não deu facilidade para o atacante do CRB Neto Baiano. Ex-Goiás, Neto colocou a bola debaixo do braço após o apito do juiz, tomou distância, mas não conseguiu ultrapassar o gigante Rangel, que acertou o lado do seu chute e ainda saiu jogando. (Veja no vídeo abaixo.)
E essa tem sido a constante da temporada. Defendendo a meta esmeraldina em 2017, Rangel tem uma invejável porcentagem de defesas de pênaltis: foram 7 das 12 cobranças, resultando em 58% de sucesso.
LEIA MAIS: Festa de aniversário do Vila terá música ao vivo, open bar e churrasco à vontade
Comparação
Resguardadas as proporções, a estatística merece até mesmo uma comparação com três dos maiores pegadores de pênaltis (e goleiros, no sentido geral) da história do futebol brasileiro.
Conhecido com Rei dos Pênaltis, Dida teve ao longo da carreira 29% de defesas em decisões na marca de 11 metros (15 de 51). Rogério Ceni apresentou 21% de sucesso (19 defesas em 90 cobranças). Já (São) Marcos apresentou aproveitamento de 20,8% (14 em 67).
Perfil
Comparar Segundona com Libertadores, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes não chega a ser a mais científica das análises. Porém, sem dúvida, aponta para o caminho promissor que o goleiro de 29 anos.
Marcelo foi o goleiro menos vazado do Campeonato Paranaense e da Segunda Divisão do Brasileiro no ano passado jogando com a camisa do Londrina.
Acompanhe o Folha Z no Facebook, Instagram e Twitter
Discussão sobre isso post