De acordo com o governador Marconi Perillo, o Governo de Goiás dobrou o número de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com a construção de novos hospitais e modernização das unidades já existentes após a adoção do modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais de Saúde (OSS).
Em entrevista à televisão nesta segunda-feira, 25, o governador destacou ações da sua administração na Saúde. “Nesses últimos anos, com abertura do Hugol, com a duplicação dos leitos no Hugo, dentre outros, nós dobramos o número de leitos de UTIs”, disse.
“Há uma questão que as pessoas às vezes confundem ou não são informadas. Temos uma tripartite: governo federal, governos estaduais e governos municipais. Os recursos do SUS geralmente vão para os governos municipais, que regulam toda a Saúde”, disse Marconi. “Aqui em Goiás, temos os hospitais estaduais que são administrados pelo Governo do Estado, como o Hugol, Hugo, HGG, HDT, dentre muitos outros. Os nossos hospitais, que são administrados por OSs como o Crer, são hospitais muito bem avaliados”, afirmou o governador.
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Ele também afirmou que os hospitais estaduais têm “altíssimo nível” e “unidades melhores do que nos hospitais privados”. Para o governador, a má impressão dos cidadãos em geral deve-se ao fato de que eles têm o primeiro atendimento em Cais e postos de saúde, que “não são muito bem administrados ou não funcionam muito bem”
“Para colocar alguém em um hospital que é do Governo do Estado, a gente precisa ter uma autorização das prefeituras. Muitas vezes essas autorizações não chegam ou os procedimentos devem ser feitos pelas prefeituras”, disse o governador.
Governo Federal
Marconi citou ainda o pagamento deficitário realizado pelo Governo Federal, que repassa R$ 480 para um leito de UTI que custa de R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil. “Só não está pior aqui em Goiás porque o governo estadual, por autorização minha e do secretário Leonardo Vilela, há muito tempo paga uma diferença de mais de 300 vagas de UTIs, com recursos da Secretaria Estadual de Saúde”, afirmou.
O governador, em sequência, destacou que a abertura do Hugol, a duplicação dos leitos no Hugo e outras ações fizeram com que o número de leitos de UTIs em Goiás dobrasse nos últimos anos.
Marconi disse que o apoio do governo estadual aos hospitais filantrópicos tem garantido o funcionamento das unidades e a oferta de UTIs. “Não fosse a ajuda do Governo do Estado, a Santa Casa de Goiás, Hospital São Pedro de Alcântara, Santa Casa de Anápolis, Santa Casa de Goiânia, de Nerópolis, de Buriti Alegre, já teriam fechado. “, finalizou.
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