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Mototaxistas denunciam eleição fraudulenta

02, dezembro, 2011
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Carlinhos (à esq.) e Wagner Vacilloto (à dir.) afirmam ter provas que a eleição foi fraudada

Trabalhadores filiados ao Sindicato dos Mototaxistas e Motoboys do Estado de Goiás (Sindimoto) demonstraram estar indignados desde março do ano passado com a forma como foi realizada a última eleição do sindicato. De acordo com o mototaxista e ex-primeiro secretário do Sindimoto, José Carlos Pinto, conhecido como Carlinhos, a eleição foi feita de maneira fraudulenta, desrespeitando o estatuto da entidade.

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Segundo Carlinhos, o presidente atual e que era também o presidente antes das eleições, Wilton Lopes Arruda, resolveu realizar secretamente a eleição em março de 2010, ou seja, ele não comunicou à diretoria do sindicato e a outros filiados que iria realizar a eleição. “Ele infringiu dois artigos do estatuto do Sindimoto. Ele publicou a eleição no Diário Oficial, mas mesmo assim teve uma atitude incorreta”, destacou.

Com a eleição feita às escuras, segundo Carlinhos, Wilton Lopes infringiu os artigos 22 e 23 do estatuto do Sindicato dos Mototaxistas. O artigo 22 diz que “as eleições deverão ser convocadas até seis meses antes do término do mandato da Diretoria e do Conselho Fiscal. Ele fez a eleição após esse período, desrespeitando então a regra”, declarou Carlinhos.

O artigo 23 diz que em um período de 30 dias antes das eleições a diretoria deve formar a Comissão Eleitoral para conduzir as eleições, da qual deverá fazer parte pelo menos um representante de cada chapa inscrita. “Por ter feito sem comunicar ninguém não havia outras chapas inscritas na eleição, ele concorreu em chapa única”, informou.

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Ata da eleição

Conforme Carlinhos, só depois da eleição ter sido realizada e de ter sido homologada em cartório, é que os outros filiados ao Sindimoto ficaram sabendo que ela ocorreu e que Wilton continuaria no cargo de presidente. “O assunto vazou e eu como membro da diretoria requisitei a ata da eleição no cartório e constatei a fraude”, contou.

Na eleição, Wilton teve 82 votos, sendo 72 válidos e 10 brancos. “Os votos devem ter sido dos conhecidos dele, porque eu não votei e muitos outros filiados do sindicato também declararam não ter votado”, afirmou. “O Sindimoto possui hoje 1.281 filiados, então, Wilton Lopes diz ter ganhado a eleição realizada por ele mesmo com menos de 6% dos votos”, destacou o líder sindical.

Carlinhos e outros mototaxistas, como Wagner Ribeiro Vacilloto, ex-tesoureiro do sindicato, resolveram entrar na Justiça contra Wilton Lopes alegando que o mesmo não poderia representar a categoria tendo tido apenas 6% dos votos e por ter realizado a eleição em contradição ao que está definido no estatuto do sindicato.

O advogado dos mototaxistas que se sentem prejudicados com a eleição entrou na Justiça com Ato de Nulidade Jurídica, que transcorre na 8ª Vara Civil. Segundo Vagner Ribeiro, “o intuito deste ato é a anulação desta eleição para que possamos fazer outra de forma transparente e correta”.

Por discordarem das atitudes de Wilton Lopes, tanto Carlinhos como Wagner saíram da diretoria do sindicato. “Além de sermos contra a fraude que o Wilton realizou, somos contra a forma como ele conduz o sindicato, já que ele não trabalha em busca de benefícios para a categoria, o que deve ser feito por um presidente de sindicato”, reclamou Carlinhos.

De acordo com o ex-secretário do Sindimoto, Wilton também recorreu na Justiça com um pedido do Excessão de Incompetência, ou seja, ele declara que o juiz não é competente para julgar o caso. “Ainda estamos aguardando a decisão da Justiça para ver o que vai a acontecer. O nosso objetivo é realizar uma eleição justa e não manipulada, com a participação de todos. O Wilton inclusive pode participar, mas concorrendo de forma ética”, ressaltou Wagner.

Conforme Carlinhos, o intuito de Wilton em realizar uma eleição às escuras foi a forma que ele encontrou para se manter como presidente do sindicato. “O cargo oferece ao presidente do Sindimoto grande prestígio político, além dele receber salário”, observou Carlinhos.

Defesa

Wilton Lopes disse ao Folha Z que não realizou a eleição secretamente e que seguiu o procedimento de acordo com o estatuto do Sindimoto. “Foi publicado no Diário Oficial e no jornal Diário da Manhã que a eleição seria realizada, inclusive dentro do prazo de 30 dias. Só que ninguém apareceu para concorrer e o jeito foi participar com chapa única”, destacou o presidente do sindicato. Ele acrescentou que chegou a colocar uma faixa informando sobre as eleições no sindicato, o que não foi confirmado por Carlinhos.
Segundo Wilton, ele teve cerca de 100 votos na eleição, e que o número baixo em relação à quantidade de filiados ao sindicato, que é de 1.281, é situação corriqueira na entidade. “Todas as nossas eleições são assim, quase ninguém vota”, afirmou.
Wilton acrescentou que o ex-primeiro secretário do Sindimoto, José Carlos Pinto, o Carlinhos, foi retirado do cargo por ele mesmo por não exercer suas funções. “Ele não trabalhava pelo sindicato então foi melhor ele sair”, falou. O presidente acrescenta ainda que também aguarda a decisão da Justiça e que caso tenha de ser realizada outra eleição ele irá concorrer novamente.

Camila Bluemenschein


Tags: FraudeGoiâniaJosé Carlos PintoSindimotoWagner Ribeiro VacillotoWilton Lopes
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