Uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) prendeu membros da Igreja Católica na manhã desta segunda-feira, 19, suspeitos de desviarem mais de R$ 2 milhões de fundos de entidades religiosas.
A investigação do MP-GO apontou que verba arrecada com dízimos, doações, festas, batismos e casamentos foi apropriada indevidamente pelo bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres, um vigário-geral, um monsenhor e dois funcionários administrativos da igreja.
Foram fiéis que denunciaram as irregularidades que teriam sido iniciadas ainda em 2015. Após autorização judicial para escutas telefônicas, ficou constatado que os suspeitos usaram o dinheiro desviado para comprar uma fazenda e uma casa lotérica.
Nove mandados de prisão e dez de busca e apreensão serão colocados em prática pela operação “Caifás” em Posse, Formosa e Planaltina, as duas últimas no Entorno do Distrito Federal.
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Foram apreendidas caminhonetes e dinheiro em espécie após ação de promotores e policiais civis e militares em igrejas, um mosteiro e domicílios particulares.
Bispo
Ao surgirem as primeiras denúncias, o bispo Dom José Ronaldo afirmou que não havia irregularidades na diocese. Segundo ele, os R$ 16 milhões arrecadados por ano são usados para custear as 33 paróquias, para manter o fundo das igrejas e “casa do clero, seminário, estrutura da cúria, funcionários etc”.
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