O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que a investigação que corre contra o ex-governador do Goiás Marconi Perillo (PSDB) seja repassada à Justiça Comum.
Marconi renunciou ao cargo para poder concorrer ao Senado em outubro e, por isso, não tem mais foro privilegiado. Dessa maneira, não precisa mais ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Outros quatro governadores que renunciaram ficaram na mesma situação do goiano: Beto Richa (PSDB-PR), Confúcio Moura (MDB-RO), Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Raimundo Colombo (PSD-SC).
As investigações sobre os ex-chefes de Executivo são sigilosas, mas o MPF aponta que são apuradas práticas de corrupção, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos, peculato e infrações eleitorais.
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Petições
As petições, assinadas pelo vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia, são endereçadas aos relatores de cada caso a quem cabe “remeter os autos à autoridade judicial que julgar competente”.
Não há, porém, prazo para que o STJ analise as petições, informou o MPF.
Defesa
Segundo relatou a defesa de Marconi Perillo ao “Estadão”, “a determinação da Procuradoria-Geral da República é um procedimento absolutamente normal, em estrito cumprimento da Constituição. A defesa está acompanhando o procedimento e prossegue confiando no Poder Judiciário”.
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