Dizem as más línguas que o Brasil só funciona após o carnaval. Há controvérsias, pois as contas já chegaram tem tempo, aliás, elas nem cessaram.
É engraçado esse comentário e sua perpetuação. Todos os anos ele é replicado pelas pessoas e nos estabelecimentos comerciais e o mais interessante é que o comércio, assim como as compras não pararam um único momento e as negociações são rotineiras desde o primeiro dia do ano.
Não sou contra feriados, pelo contrário, os aprecio, mas, talvez, se tivéssemos consciência que a vida vai além deles, poderíamos cobrar mais da administração pública nacional.
Somos encantados pelos dias de folga e em particular aos que terão neste ano de 2014. Só que assim como a vida, o País não cessa para descansarmos. Avesso a tudo, ele age a todo vapor.
É nesse momento que “a casa cai”, já que esperávamos os dias de folia passar em busca de dar início ao ano, e, no caso deste que veio em março, atenção redobrada, ou seja, mais tempo sem operar, logo, mais horas sem dinheiro.
Boa parte da sociedade esqueceu-se de um detalhe: o ano já havia iniciado em janeiro.
Parafraseando “ser ou não ser”, penso que talvez fosse o caso de alterar a data do início do ano para o pós-carnaval.
Se isso acontecesse, as pessoas “sofreriam” menos com tanta espera e o comércio já estaria em seu mais pleno momento de negociação.
Essa avaliação sobre quando deveria se começar o ano é pessoal. As argumentações aqui relatadas têm a humilde intenção de chamar a atenção das pessoas que chegam todos os dias em casa e corriqueiramente tem despesas e, ainda, alertar a todos que são muitos os eventos nesse ano corrente, e que, demandam atenção econômica de cada um de nós cidadãos.
Pois bem, o carnaval acabou e é hora de dar vida ao País. E viva o Ano Novo.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
Discussão sobre isso post