Períodos eventuais não faltam ao Brasil. A sazonalidade já faz parte do dia a dia da nação. O preço de tudo quanto é bem econômico sobe constantemente.
O ano do brasileiro com relação ao aumento de preços é assim: em janeiro são os festejos da virada de um ano a outro, depois vem o carnaval, sequencialmente a semana santa, páscoa, mês das mães e das noivas, festa junina e dia dos namorados, férias de meio de ano, dia dos pais, mês das flores, dia das crianças e padroeira do Brasil, logo após vem dia de finados, feriados e então o natal. É até engraçado, durante todos os meses do ano vai haver acréscimo de preços nas mercadorias e serviços.
O governo diz que a inflação só ocorre em períodos esporádicos, no caso brasileiro, isso é rotina.
Aí, o consumidor se pergunta: o que fazer para conseguir quitar suas despesas? Como não entrar em parcelamentos? De que forma seria possível correr de empréstimos?
Recentemente, foi divulgada uma pesquisa gerenciada pela Serasa Experian retratando o endividamento da sociedade brasileira, apresentou-se como resposta a este trabalho a situação de que o país tem aproximadamente 6 milhões de devedores em 2013 assim como no ano anterior.
Isso me pareceu uma piada, pois, como as pessoas poderiam ficar sem ter dívidas com essa economia descontrolada e dependência exagerada de assistencialismo do governo?
É óbvio que a sociedade precisa aprender a consumir e saber gastar seu dinheiro, mas a política econômica nacional deveria ser aliada dessas medidas.
Agora, se o país que vivemos tem uma constante sazonalidade, endividamento exagerado, descontrole financeiro e economia que vai muito mal obrigada, eu só posso lamentar por nossa nação.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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