Além de mim, além de nós, além da revolução, além da vida; o desejo por liberdade.
Quero muito encontrar as pessoas certas, no momento certo, na hora certa e quero ser a pessoa certa na vida destes indivíduos.
Sem nome, sem sorrisos, sem rosto, sem lágrimas, sem medo, sem vida.
Lá fora os pássaros em revoadas, em agradecimento pelo fim de mais uma guerra.
Juntos podemos fazer do amanhã a esperança de um futuro que não oprime, mas que desbestializa os revolucionários.
Encontremos a felicidade, ela mora dentro de cada um de nós.
O segredo do amor está na arte de desvirginar os portões do ser e da alma.
Procuremos difundir uma ideologia que pauta a arte, a educação, a escrita como ferramentas que sabiamente eternizam o homem, o tempo e o espaço.
A carne não é fraca, o caráter que é podre.
O mundo não vai acabar. Estamos passando por um momento de transição. Ainda não é hora do advento final.
Feliz aquele que não se preocupa com o fim e sim com o recomeço.
Fazendo da arte a sua inspiração.
Pois o poeta profetiza, conta e descreve a emoção, o amor, a plenitude do delírio ou da razão, o qual se fecunda em meio à poematização de uma existência.
Fazer o bem não é pecado; mas somos julgados, condenados, humilhados.
Que mundo é este?
Os loucos são os seres mais livres que existem; pois os indivíduos conscientes da sua própria liberdade não se situam fora do mundo das ações e das causalidades.
O mundo é um comboio de rodas, que gira constantemente, fazendo do existir um processo de transformação constante.
A mídia acoplada com o poder político procura manipular as mentes, difundindo ideias e práticas que levam a diferentes discussões irrelevantes, as quais procuram silenciar os revolucionários.
O existir é uma interrogativa constante. Os diversos ir e vir do dia a dia, nos faz procurar respostas nas nossas atitudes e nas ações do outro.
Encontrar com o outro, com o ser, com a alma; sentir as vibrações dos diversos mundos que nos circunda é uma prática que promove o equilíbrio do ser com a alma.
Ninguém suporta mais o desamor, a violência, o desrespeito com outro e com o mundo, é chegada a hora de construir a paz.
Que país é este? Em nome da “ordem e do progresso” gritemos por uma nação igualitária, humanitária; por um Brasil, rico e sem miséria.
A Terra tem vida própria. Em meio ao caos o grito de basta.
Façamos a nossa parte antes que seja tarde demais.
Dhiogo José Caetano é professor, escritor e jornalista
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