Os goianos literalmente dizem “é pra acabá com os piqui de Goiás” e eu concordo, é mesmo! Essa expressão mostra uma surpresa, indignação e susto. E é assim que ando percebendo a sociedade ultimamente: espantada, furiosa e assombrada. Cada vez que qualquer um de nós nos dirigimos a algum tipo de empresa a fim de consumir, enxergamos lá um pavoroso aumento.
Bens e serviços estão sendo supervalorizados. Sobem-se os preços sorrateiramente quase na calada da noite como se fossem peraltices infantis escondidas.
Nos últimos dias, a gasolina teve incremento e no mesmo momento o governo já dava sinais de ampliação ao valor da energia elétrica.
E a inflação? Ah… essa age por si só. Não dá mais para ir ao supermercado sem antes ingerir um antidepressivo, já que com certeza a tristeza vai bater na medida em que os nossos pés caminharem por entre as gôndolas.
Melhor mesmo seria se o consumidor pudesse fazer uma projeção anual e com ela viver o que é atualmente impossível. O dinheiro recebido no mês de janeiro é insuficiente para adquirir a mesma quantidade de pertences agora.
Daqui a pouco o Brasil terá a certeza do próximo valor do salário mínimo e com esse anúncio mais depreciação do real. Se antes a tensão era com o corte do zero, agora poderá ficar bem pior, já que a unidade passa a ser a próxima medição.
Quem ficar para contar a história que apague a luz.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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