Adaptação de um formato britânico que deu certo em vários outros países, a versão brasileira de “MasterChef” estreou na Band há duas semanas. O programa é baseado numa animada competição entre cozinheiros amadores que, ao final de 17 episódios, resultará em um vencedor que leva R$ 150 mil, um carro e uma bolsa de estudos de três meses na Le Cordon Bleu, renomada escola de gastronomia de Paris.
A apresentação do “MasterChef” é de Ana Paula Padrão, jornalista que não aparecia nas telas desde o ano passado. Além da simpatia e presença da apresentadora, o telespectador pode esperar muitos momentos empolgantes dos ácidos chefs que compõem o júri. Experientes em restaurantes de São Paulo, eles são o brasileiro Henrique Fogaça (Sal Gastronomia), o francês Erick Jacquin (Tartar&Co) e a argentina Paola Carosella (Arturito).
Depois da estreia, os episódios serão compostos por provas inusitadas que colocarão os competidores em situações difíceis dentro da cozinha (fazer um prato tendo apenas ovos como ingrediente principal, por exemplo). O pior desempenho resulta em eliminação e críticas duras – mas divertidas para quem assiste – dos jurados.
O elenco da versão brasileira talvez não seja tão bom e não apresente tanta diversidade de personalidades como em outros países. Mas a melhora desses elementos, com certeza, será mais cobrada na próxima edição. Já a produção é impecável e não perde em nada para as britânicas e nem mesmo as americanas.
Se você é um cozinheiro de fins de semana ou apenas um apreciador de práticas culinárias televisionadas, estará bem servido.
“MasterChef” vai ao ar toda terça-feira, às 22h45, na Band.
Marco Faleiro é estudante de jornalismo e já tem mais de duas mil horas de seriados assistidos – [email protected]
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