A cada ano que passa os recursos naturais sofrem com a intervenção do homem e lentamente é possível observar as mudanças, e estas são sentidas de todas as maneiras em nosso dia a dia.
O progresso surge sem a devida preocupação com a biodiversidade e desconsidera os argumentos daqueles que se veem impotentes com relação às decisões tomadas para que haja o avanço no mundo.
É natural e normal que o gosto e o desejo das pessoas mudem com o passar dos séculos. O que não é aceitável se dá quando esses anseios não contemplam os contras que o consumo e produção inconscientes ocasionam ao meio em que vivemos.
Os reveses dessas transformações custará caro a cada um que habita no planeta sustentado na certeza de que os bens naturais são finitos e as cobiças intermináveis.
O passar dos anos apresenta bruscamente as alternâncias climáticas que vai desde a diminuição das chuvas até o aumento quase insuportável da temperatura. A extinção das espécies também é outro agravante evento que prejudica o equilíbrio da natureza.
Ainda que tardio, acredito que haja tempo de agir a fim de que não falte água regularmente e que o ar que respiramos seja menos poluído.
Talvez esse ano tão quente alerte os órgãos competentes sobre a calamidade que se aponta com velocidade inimaginável. Esse tão sonhado progresso vai custar muito mais caro que possamos pressupor.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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