Esse ano toda a sociedade brasileira ganhou os presentes de natal mais cedo. E foram muitos os mimos.
O aumento dos juros foi uma das lembranças, na sequencia o incremento do combustível, da energia elétrica, da água, dos hortifrutigranjeiros e por aí muitos outros.
Outra situação lamentável é a inflação acima do teto da meta e a indústria reduzindo crescimento. Há quem diga que várias empresas no país cogitam fazer acordo com os sindicatos para dividir em um número maior de parcelas o 13° do trabalhador em 2014.
A incerteza política favorece o aumento do dólar e embaraça as transações externas de maneira que a balança comercial se apresente com crescimento negativo. Essa dificuldade em sobressair ao mercado estrangeiro diminui a arrecadação interna e sustenta o alargamento da dívida nacional com seus credores.
A combinação da política econômica brasileira neste momento é bombástica, e violenta o bolso do consumidor que tem seu real cada vez mais desvalorizado diante das incertezas do mercado.
Fruto de uma péssima gestão vive-se um tempo tumultuado e inseguro quanto à capacidade de compra, já que a renda das famílias vem se diluindo diante do preço dos bens indispensáveis ao indivíduo.
Esse dezembro bem como o ano de 2015 deverá ser de cautela. Prudência, literalmente será a alma do negócio.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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